Você tem interesse em desenvolvimento de produtos não é mesmo?
Você já ouviu aquele ditado: “É errando que se aprende”?
Felizmente com o acesso à informação, hoje temos a possibilidade de aprender muitas coisas com quem já vivenciou algo, e isso te possibilita contornar erros e problemas com quem já vivenciou aquilo.
Nesse artigo sobre P&D, você aprenderá com quem já errou no lançar produtos.
Aprender com o erro dos outros, é uma maneira de ter sucesso sem passar por grandes problemas e assim obter o seu sucesso mais cedo.
Ninguém é perfeito, e isso inclui a sua empresa, tanto que dentro da Pesquisa e Desenvolvimento, a falha é uma oportunidade para mudar suas atitudes e organizar novamente a sua rotina.
Quando esse erro for bem analisado, você certamente vai conquistar novas e valiosas competências.
O medo de errar no desenvolvimento de produtos
Ao falhar, a primeira coisa que acontece é que você descobre que o seu jeito de fazer não deu certo. Assim, estamos prontos para um novo jeito de executar a atividade ou abortar aquele projeto.
Antes de agir, é essencial que você reflita sobre os passos até o erro e consiga extrair o máximo das informações para nunca mais cometer a mesma falha. Até porque errar uma vez é humano, duas vezes é a sua escolha!
O mercado tende a ocultar os erros em produtos e, inclusive, punir os profissionais envolvidos. E ninguém quer ser demitido ou colocado na “geladeira” do mercado profissional.
Como por milagre, as empresas querem estar na liderança e manter a posição sem sair da zona de conforto, nem que pra isso precisem penalizar os inovadores sem perceber. O que esse ambiente gera: a aversão ao risco, porque ninguém quer ser punido ou perder mercado.
Mas isso está muito errado! Não é novidade que é desbravando o mercado que se consegue vantagem competitiva.
Ou você nunca viu o sucesso das empresas que se aproveitam do termo “oceanos azuis”?
Vemos os exemplo da Casas Bahia por exemplo, ao inovarem focando nos nichos C e D, com a entrega de carnês para seus consumidores, foram capazes de expandir e aumentar o alcance do seu publico alvo, as suas vendas foram aumentadas de forma exponencial.
Inovação e erro: os limites do sucesso
O principal problema que temos ao limitar ou sabotar a inovação é ela PRECISA de testes e experiências! E, como tudo na pesquisa de desenvolvimento de produtos, nem todas as ideias ou produtos funcionarão.
Planejamento, avaliação de cenário, protótipo, teste de mercado e lançamentos de itens inédito demandam custos que podem não trazer retorno.
A grande parte das empresas quer passar longe disso, ainda que não falem abertamente.
A verdade é que somente inova quem erra!
Em muitos casos, a inovação estava dentro de casa e faltou olhar com mais carinho para os próprios profissionais!
Muitas empresas estão perdendo novas ofertas de serviços ou produtos porque não permitem o erro e não querem arriscar. O medo de falar algo e falhar evita a possibilidade de acertar, já pensou nisso?
Descobrir novos remédios, desenhar e investir em algo radicalmente novo, projetar um produto inovador e testar a reação do público num novo mercado são tarefas que pedem por erros inteligentes.
Os grandes também erram (e feio)! você pode pensar que os grandes do mercado não erram, né?
Até porque possuem recursos colossais, equipes, tecnologia e muito conhecimento, mas sejam por motivos bobos, ou por problemas de ferramentas, como você pode conferir alguns desses no nosso artigo sobre Excel.
Mas separamos alguns casos para relembrar e mostrar que não importa o tamanho. O importante é compreender, ajustar rápido e reverter o cenário, apreendendo com quem errou ao lançar produtos.
1) Blackberry
Há pouco mais de 10 anos, o símbolo de status corporativo e segurança de dados em TI móvel estava com a fabricante canadense Research In Motion, dona do famoso Blackberry.
Após o crescimento e chegada da Apple e dos Androids no mercado, a empresa perdeu o mercado corporativo e foi incapaz de acompanhar a evolução do ramo.
Mas a empresa não tentou mudar? Sim, mas foram produtos e projetos fracassados: um após o outro. No começo pareciam ser bons, mas eram definitivamente ruins ou atrasados. Um exemplo: lançaram um tablet chamado Playbook.
Em época de ascensão do iPad, o produto tinha 7 polegadas, péssima duração de bateria e uma loja de aplicativos limitada. Sua primeira versão sequer possuía e-mail ou calendário nativos.
A empresa que chegou a ter 20% do mercado de smartphones e valer R$ 274 bilhões de reais. Hoje possui 0% do mercado. (Fonte: Macmagazine)
DICA: Se você não acompanhar as mudanças do seu mercado, será atropelado por concorrentes que ainda não surgiram. Esteja atento, estude e inove sempre que puder.
NÃO ESPERE A CONCORRÊNCIA PARA MUDAR
2) Google
Se há algo certo na sua vida hoje é que o Google faz parte dela. Sem dúvida alguma, ao abrir um navegador no celular ou computador, o Google será a primeira tela em mais de 90% dos casos.
Mas isso garante que eles não errem? Não!
Se você habitava a Internet em 2012 ou assistia alguns jornais, certamente foi impactado pelo Google Glass!
Todos queriam testar e conhecer o óculos inteligente da maior empresa de tecnologia do mundo. Mas o produto ainda não estava pronto para o mercado.
A primeira versão do Google Glass foi lançada para desenvolvedores e formadores de opinião, como jornalistas e especialistas em Tecnologia.
O produto recebeu o nome de Google Glass Explorer Edition e custava U$ 1.500. Após 2 anos ele foi retirado do mercado e descontinuado.
Podemos listar alguns problemas que geraram esse fim:
Ninguém sabia ao certo como o produto deveria ser usado (se era pro cotidiano mesmo ou somente em empresas, por exemplo),
O Glass era um protótipo e não estava pronto (além de ser caro, o que atraiu mais ainda a atenção do mercado)
Existia a questão da privacidade (os óculos têm câmera na parte frontal e mandam as imagens pra Internet em tempo real).
Como converter um erro em sucesso?
Um bom exemplo é justamente o Google Glass: seu lançamento não foi um erro, errar faz parte e ser rápido é essencial.
A empresa entendeu sobre o mercado, sobre seus defeitos e partiu para ajustes que estão sendo aplicados em outros itens da empresa.
O projeto do Glass, como foi lançado, não faz mais sentido. Mas seu legado mudou a forma como usamos a tecnologia e você pode não ter percebido.
Com base em muitos relatórios e entrevistas, o Google nos apresentou o futuro da Computação Vestível e a Internet das Coisas.
Se hoje você está usando um smartwatch e sua casa ou carro está cada vez mais conectado, certamente há um pouco do Google Glass e seus conceitos nele.
Nossa principal dica: compartilhe o fracasso! Você dificilmente conseguirá fazer uma reflexão completa sozinho.
É importante a visão de alguém que esteja fora da empresa, do projeto ou até mesmo do seu círculo profissional.
Vale como alerta: você precisa querer mudar. Se for da boca pra fora, esse processo pode ter efeito contrário.
Ter maturidade para reconhecer a falha e ajustar o processo em uma nova etapa, sem travar sua criatividade, é o que vai diferenciar seu trabalho no futuro.
Você deve encarar o erro como parte de um processo de aprendizagem, quase como aprendemos a andar de bicicleta ou carro!
Dava aquele frio na barriga sair de um estacionamento ou tirar as rodinhas, né? Cair era parte desse processo.
Então seja firme e aprenda com as falhas. A culpa ou fracasso somente atraem a possibilidade de desistir de algo que é inovador, sempre.
Pode não ser um sucesso comercial, mas vai trazer uma reflexão positiva e pode te levar ainda mais longe com outras ideias.
A experiência conta muito!
Você sabia que nos EUA, ao buscar investimento para uma startup muitos investidores já pontuam a favor dos que tiveram negócios malsucedidos antes?
Isso porque certamente a experiência os tornou mais fortes e preparados.
Tiramos de uma reportagem da Harvard Business Review algumas dicas que podem nos ajudar quando estamos falando de erros.
Vamos descobrir como projetar bons erros?
Um projeto-piloto é feito para dar certo, não o que chamamos de “erros inteligentes”.
Mas como saber se você está lidando com um projeto-piloto realmente útil?
Fale com seus gestores e veja se estão respondendo sim para os itens abaixo:
O projeto-piloto está sendo testado em circunstâncias normais (e não em condições ideais?)
O objetivo do piloto é gerar o máximo de conhecimento possível (em vez de demonstrar o valor da novidade proposta)?
Está claro que avaliações de desempenho e remuneração não dependem de um resultado positivo para o piloto?
Foram feitas mudanças explícitas como resultado do piloto?
Inovar com perfeição é o nosso objetivo. Mas sabemos que todos estamos sujeitos a possíveis falhas, e elas são essenciais. Se você quer tirar alguma dúvida, entre em contato conosco que vamos respondê-la.
A 4C Innovation, é uma empresa que trabalha há anos com consultoria de inovação e desenvolvimento de produtos, guiando desde micro e pequenas empresas à grandes organizações para transformar ideias em produtos com sucesso de vendas.
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